Resumo:
"Considera-se empresário
quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou
circulação de bens ou serviços", diz o artigo 966 do Código Civil
Brasileiro. Este profissional organizado que constituiu uma empresa é o mais
capacitado para criar e inovar produtos e serviços capazes de atender as
necessidades e proporcionar mais conforto para as pessoas.
Tags: empresário, governo,
economia, incompetência, emprego.
O governo, muitas vezes
eleitoreiro, assume atribuições de natureza empresarial e comete trapalhadas
devido à disfunção. Obviamente, a incapacidade proporciona grandes
desperdícios. Essa incompetência, presente nas mais diversas esferas, resulta
em custo de produção muito mais elevado em relação à iniciativa privada. Os
motivos que justificam os altos custos são muitos, mas citamos apenas dois: o
nepotismo, que acaba gerando "cabides de empregos" e altos salários;
e a incompetência, já mencionada. Além de não saber produzir ou comercializar,
o governo ainda permite enormes rombos no caixa.
Em função de posturas
assumidas no passado, ainda hoje muitos empresários são vistos pelo governo
como sonegadores e pelos empregados como exploradores, infelizmente. Mas será
que é justo tratar assim uma categoria que arrecada tantos tributos para a
nação, emprega e proporciona tantos benefícios, inclusive para que seus
colaboradores se desenvolvam e sejam melhores remunerados? As leis trabalhistas
protegem exageradamente os empregados, incentivando a "maquinização"
das empresas. Neste aspecto podemos citar a lei que criou, em 2011, o aviso
prévio de 90 dias, que beneficia somente o empregado em detrimento do
empregador.
A título de ilustração cito
alguns grandes empresários que contribuíram ou ainda contribuem de forma
significativa para o bem-estar das pessoas: Steve Jobs, responsável pela
revolução na área da informática; Thomas Edison, que registrou mais de 2 mil inventos e destacou-se com o fonógrafo, câmera
cinematográfica e o telefone, aparelho que aperfeiçoou; o jovem Mark Zuckerberg,
criador do Facebook, a rede social que permite
o relacionamento das pessoas do mundo inteiro; Roberto Marinho, criador das
Organizações Globo, geradora de milhares de empregos e reveladora de talentos;
Antônio Ermírio de Moraes, do grupo Votorantim, que possui mais de 60 mil
empregados, entre tantos outros.
Grande parcela dos empregos
gerados pelo governo nas mais diversas repartições é de alto custo e de
duvidoso retorno para a população. A Grécia, exemplo mais badalado no momento e
motivo de inúmeras piadas, fez isso e hoje se encontra à beira do abismo.
A função do governo, segundo
Peter Drucker, é garantir a segurança, proporcionar a justiça e, basicamente,
reger. Já às empresas cabem as funções de criar, inovar, abandonar e alcançar
resultados mensuráveis, tarefas que vêm sendo realizadas pelos empresários com
muita competência.
Gilmar Duarte da Silva é autor
do Livro "Honorários Contábeis. Uma solução baseada no estudo do tempo
aplicado".
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