domingo, 29 de dezembro de 2013

É possível curtir as ferias e planejar o novo ano?

A virada de ano é sempre um momento especial para refletir como estamos caminhando e pensar naquilo que desejamos realizar no novo ano.

Finalmente, após mais um ano de muito trabalho com grandes desafios, chegou o tempo das merecidas férias. O período natalino é propício para relaxar e ir ao encontro do que enche nosso coração e mente de paz. Não falo apenas do descanso, mas pela oportunidade de reencontrar parentes e amigos que tanto amamos e pouco vemos, além de poder fazer coisas relaxantes como ir à praia, pescar, nadar na cachoeira, exagerar nas refeições, dormir mais tarde e acordar só quando o sol está bem forte.

Além dessas atividades prazerosas devemos destinar um tempinho para fazer o balanço anual, cujo resultado poderá proporcionar êxtase ainda maior. Se você é muito organizado, o que é normal tratando-se de profissionais da contabilidade, pegue o planejamento do ano anterior e repasse ponto a ponto para descubrir os bons resultados obtidos.

As metas que não foram atingidas não devem ser motivo de desapontamento, pois Deus está dando uma nova oportunidade para coloca-las em prática. Analise os motivos que o impediram de concretizá-las e inclua-as, com mais detalhes, no planejamento do novo ano.

Agora feche os olhos e pense em cada uma das metas para o ano que está iniciando. Sonhe alto, pois todo sonho poderá se transformar em realidade dependendo da nossa intensidade. Só abra o olho para fazer as anotações e torne a fechá-los para continuar imaginando cada meta com riqueza de detalhes.

Com uma hora de concentração certamente é possível fazer o seu planejamento. Ao final das férias você irá retornar para a rotina de trabalho com muita disposição para começar a materializar tudo aquilo que sonhou. Então reúna os colaboradores e apresente a parte do planejamento que envolve a empresa. Eles precisam saber para contribuir, ou seja, remar o barco na mesma direção do seu sonho.

Assim você usufruirá de forma relaxante as férias e quando retornar ao trabalho estará envolvido de muito ânimo e determinação para atingir os novos - ou velhos - objetivos. Curta suas férias! E recebe meus votos de muito sucesso em 2014.

Tags: Ano novo, Natal, reflexão, planejamento


Gilmar Duarte da Silva. Empresário contábil, consultor, palestrante e autor do livro "Honorários contábeis"

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Como reduzir o peso dos impostos nas empresas?

Empresas economizam muito dinheiro fazendo planejamento tributário, tarefa para a qual o contador está habilitado e é o profissional mais indicado.

O governo necessita arrecadar tributos para oferecer serviços públicos eficientes como segurança, educação e transporte. Alguns exageram, como é o caso da atual administração federal brasileira, país cuja carga tributária chega a 36,27% do PIB. O dado que se refere ao ano de 2012, foi o mais alto entre os países emergentes, é do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

Com toda esta fome do “Leão” é necessário que as empresas fiquem bastante atentas a fim de evitar que, inadvertidamente, paguem mais do que o necessário. Longe de estarmos incentivando a sonegação, mas sim a economia de tributos com o planejamento tributário, uma vez que ao menos 90 tributos entre impostos, contribuições e taxas são cobrados no Brasil. A lista pode ser conferida no link www.portaltributario.com.br/tributos.htm.

Fazer o planejamento tributário significa contratar um profissional que conheça profundamente a empresa e estude cada tributo recolhido para atestar se o pagamento está sendo feito da forma correta. Destaque especial deve ser dado para a definição do regime tributário a ser adotado, levando em conta o que é mais vantajoso para a empresa.

Os três mais conhecidos e utilizados são o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real. Não existe o mais benéfico para a totalidade das empresas, por isso as particularidades de cada um devem ser analisadas antes de se identificar o de menor custo, sempre obedecendo às regras legais.

Muitos profissionais oferecem o planejamento tributário, alguns o vendem a preço de ouro, mas certamente o seu contador é a pessoa apta para fazer este estudo, pois conhece a sua empresa como ninguém. Ao se iniciar um novo ano é a melhor data para rever o planejamento tributário.

O planejamento tributário de brinde não gera o resultado esperado pelo cliente, pois não haverá dedicação do profissional. Exija do contador um estudo aprofundado, remunere-o adequadamente e os benefícios para a sua empresa serão grandes.

Gilmar Duarte da Silva é empresário contábil, palestrante e autor do livro "Honorários contábeis. Uma solução baseada no estudo do tempo aplicado”.
15/12/2013

Tags: regime, planejamento, tributo, economia, sonegação, imposto

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O empresário contábil e a concorrência desleal

Cada vez mais as pessoas são individualistas, atitude que pode ser danosa para os negócios. Concorrentes sim, inimigos nunca. No mundo do trabalho, a inimizade pode ser o primeiro passo para a deslealdade.

Nesta semana estive em Maceió, Alagoas, falando sobre precificação num evento da classe empresarial contábil. A cidade é maravilhosa, de natureza exuberante - especialmente as praias -, e da gente orgulhosa da segurança da capital. Isto eu pude confirmar, pois caminhei à noite na praia, no centro e nas praças onde crianças e jovens brincavam de bicicleta e skate, enquanto os pais assistiam as peripécias.

Todo cidadão brasileiro merece este clima extremamente saudável, mas infelizmente poucos têm direito a ele. Mesmo sozinho, presenciar famílias inteiras se divertindo dá uma sensação gostosa que remete aos bons tempos de criança.

O clima agradável também deve ser copiado e adaptado para as nossas empresas contábeis. Os empresários podem e deveriam criar um laço mais forte com os colegas de profissão para cultivar a parceria saudável em substituição à concorrência desleal existente na maioria das vezes. Crescer e ganhar dinheiro juntos. Será isto possível?

Em quase todas as atividades as pessoas se reúnem para discutir os problemas comuns e encontrar soluções, pois juntas é mais fácil superá-los. É verdade que esta união também acontece na classe empresarial contábil, mas entendo que poderia ser verdadeiramente muito mais forte e produtiva.

O contador possui expressiva responsabilidade social, especialmente após o novo Código Civil, que, com absoluta certeza, é maior que outras profissões que atualmente gozam de maior prestígio. O contador pode continuar indiferente na administração das empresas e ser absolutamente um "fazedor de serviços burocráticos", mas aqueles que utilizam o conhecimento adquirido conseguem ser a peça chave na gestão dos empreendimentos de seus clientes, conquistando o reconhecimento destes.

A união pode começar com a efetiva participação nos sindicatos da categoria e contribuir com ideias para inovar os serviços prestados aos clientes, de tal forma que seja possível garantir a lucratividade justa. Somente se houver lucratividade será possível prestar serviços de qualidade e garantir a continuidade. É comum encontrar colegas que dizem já ter participado ativamente, mas desistiram depois de nada conseguir. Será que esta atitude contribui para melhorar alguma coisa? Quando um atleta desiste de uma corrida está apenas relegando toda a responsabilidade para os outros.

A convivência saudável na concorrência é a solução para muitos dos nossos problemas.


Gilmar Duarte da Silva é empresário contábil, palestrante e autor do livro "Honorários contábeis. Uma solução baseada no estudo do tempo aplicado”.

Tags: concorrência, união, contador, sindicatos, desleal.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Conheça o alvo e conquiste a saúde financeira da sua empresa

O tempo é finito em nossa vida e mais ainda aquele dedicado à profissão. Saber aproveitá-lo e precificar corretamente pode ser o diferencial que se espera para obter a estabilidade financeira da empresa.

Conhecer com riqueza de detalhes a empresa que gerenciamos faz com que sejamos mais agressivos e certeiros. Quando o alvo é desconhecido pode-se atirar para qualquer lado que o acerto só virá por muita sorte.

Mais uma vez com auxílio da Pesquisa Nacional das Empresas Contábeis (PNEC) obtivemos a informação de que 27% dos empresários que responderam ao questionário disseram que adotam algum tipo controle do tempo investido no cliente. Parece pouco, mas considero um número expressivo, dado que a metodologia na área contábil é muito recente - menos de três anos.

Ainda daqueles que responderam a PNEC, 7% disseram que conhecem a lucratividade que cada cliente apresenta. Este número poderá crescer rapidamente, pois se 27% medem o tempo investido no cliente basta calcular o valor da hora vendida e então multiplicar para chegar ao custo. Assim, deduzindo o custo da receita por cliente, chega-se à lucratividade.

Se a sua empresa está entre os 27% que conhecem o tempo aplicado no cliente, parabéns. Você está adiantado alguns passos. Porém, se já tem em mãos a lucratividade por cliente, então você faz parte do pelotão de frente. De posse destas valiosas informações, sua empresa certamente sabe onde está o alvo e pode atirar na direção com segurança e sem desperdício de munição.

Se você ainda não respondeu a PNEC pode fazê-lo agora e contribuir com o enriquecimento da classe empresarial contábil. Em 2014 divulgaremos todas as informações obtidas para aqueles que participaram. Copie o link goo.gl/o5A2Ro e cole no navegador da internet.

Tags: PNEC, alvo, tempo, controle.


Gilmar Duarte da Silva é empresário contábil, palestrante e autor do livro "Honorários contábeis. Uma solução baseada no estudo do tempo aplicado”.