Resumo: Para determinar o preço de venda de um produto ou serviço é
necessário conhecer com segurança todos os custos e gastos. Será que a prática
de “chutar” valores, mais comum do que se imagina, traz segurança para
precificar?
Tags: gastos, custos, despesas, precificar, controle, preço
O objetivo deste artigo é simplificar ao máximo a explicação sobre a
formação do preço de venda, especialmente as diferenças fundamentais entre
custo e gasto, ambos valores envolvidos no processo, pois o foco principal deste
espaço virtual é auxiliar empresas prestadoras de serviços, mais
especificamente as empresas contábeis, nesta tarefa.
Custos
Gastos feitos para a elaboração do serviço ou produto são considerados
custos. No comércio, o gasto com a aquisição de mercadorias é considerado
custo. Já na prestação de serviços, o custo mais significativo é o da mão de
obra direta, com encargos e outros benefícios, tais como o vale-transporte, auxílio
faculdade, vale alimentação, seguro e uniformes.
O custo com pessoal indireto pode ser classificado nesta categoria, mas
em um setor específico para ao final ser rateado entre os departamentos
produtivos.
Além dos salários, encargos e benefícios, as empresas prestadoras de
serviço é pouco comum outros custos diretos, mas pode acontecer como, por
exemplo, os gastos de viagem de uma empresa que precisa do deslocamento para
prestar o serviço (passagem aérea, alimentação e hotel). Ou ainda quando a empresa
utiliza material específico para desenvolver o serviço, tais como encadernação
ou serviço terceirizado.
Ainda na categoria de custos há aqueles que incidem somente no momento
da venda, como os tributos e as comissões.
Gastos
É todo dispêndio financeiro. Tudo aquilo que se gastou ou consumiu e
não tem qualquer tipo de retorno financeiro, como um investimento ou um custo. No
entanto, um investimento através do processo de depreciação pode ser transformado
em despesa ou custo. Exemplos comuns de gastos são o aluguel, o condomínio, o software, os seguros, os cursos, a manutenção
de veículos, as tarifas bancárias, a depreciação, a assessoria jurídica e o
material de escritório. Importante: tudo aquilo que não é classificado como
investimento ou custo é considerado gasto.
Todo empreendimento deve ter rígido controle gerencial. Na empresa de
contabilidade não pode ser diferente. Portanto, estruture o plano de contas com
os detalhes necessários para cada realidade e mantenha a escrituração gerencial
rigorosamente em dia. Mensalmente, encerre o balanço e o analise. Comparando
com o planejamento e os meses anteriores. Com base nestas informações será
possível precificar com maior segurança.
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