O acompanhamento do desempenho de qualquer atividade fica mais
simples e visível
quando é transformado
em indicadores, seja comparado com períodos
anteriores e quando possível
com empresas do mesmo ramo.
A excelência
na gestão da
empresa passa pelo acerto na escolha dos indicadores econômicos e financeiros que
serão acompanhados
rotineiramente e com firmeza. Na administração
das empresas contábeis,
formada por profissionais acostumados a trabalhar com estes dados, o processo é idêntico e aqueles mais
atenciosos conseguem maior êxito.
Transformar o máximo
de informações em
indicadores certamente gera maior visibilidade e compreensão de como a empresa está se comportando, mas há gestores que exageram na
geração de
indicadores que de tantos perde o foco.
Para aqueles que ainda não
adotam a rotina de indicadores sugerimos que inicie com poucos e paulatinamente
vá inserindo novos. A escolha dos primeiros indicadores deverá atender a necessidade
de importância para
o momento e condição
de gerá-los. A título de sugestão recomendo começar com os seguintes
indicadores:
. Lucro líquido sobre o
faturamento;
. Custos
diretos sobre o faturamento;
. Faturamento
por colaborador;
. Inadimplência;
. Gastos fixos
indiretos sobre o faturamento.
Estes e tantos outros indicadores, dependendo da estrutura
organizacional, poderão
ser simples para gerá-los,
especialmente para os profissionais da contabilidade. Mesmo assim desejo neste
artigo ater-me e aprofundar-me um pouco mais em relação aos gastos fixos.
Com base na Pesquisa Nacional das Empresas Contábeis - PNEC, nos
diversos debates da Comissão
de Precificação dos
Serviços Contábeis - COPSEC da qual
participo e nas palestras e cursos que ministro tive a oportunidade de trocar a
experiências com
empresários contábeis e constatei que o
indicador variou desde 8% até
25%.
Para encontrar este índice
basta totalizar todos os gastos mensais fixos indiretos (telefone, internet,
aluguel, condomínio,
energia elétrica,
material de expediente, depreciação,
despesas bancárias,
softwares etc.) e dividir pelo faturamento bruto médio. Nesta conta não se incluem os gastos com os colaboradores
(salários, benefícios e encargos
trabalhistas) e nem as despesas de comercialização
(tributos sobre as vendas, comissões,
perdas com clientes etc.).
Parece-me que 8% é
baixo demais, mas excelente se foi apurado corretamente, e 25% já ultrapassa o nível da razoabilidade.
Portanto considero que até
15% do faturamento bruto com gastos fixos indiretos pode ser considerado
adequado para uma empresa contábil.
Proponho para aqueles que ainda não
tem o hábito de
acompanhar a evolução
da empresa através
de indicadores que comecem e aos que já
o fazem que procurem parâmetros
que são adotados
pelo seu ramo de atividade e verifique como está
o desempenho da sua empresa.
Tags: índice,
indicador, gasto, contador
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